DOENÇA DE PARKINSON
PARKISON é uma doença crônica degenerativa do sistema nervoso central causada pela diminuição intensa da produção de dopamina, neurotransmissor que ajuda na realização dos movimentos voluntários automáticos do corpo humano. Segundo Hospital Albert Einstein
Esse nome PARKISON é uma homenagem do Jean-Martin Charcot, médico francês James Parkinson médico neurologista que percussor dos estudos dos sintomas da doença.
Não é conhecida a causa mais acredita-se que fatores genético e ambientais sejam uma influência importante no aparecimento da Doença de Parkison, existem também uma maior expectativa de aparecimentos da DP, em pessoas que sofreram lesões cranianas e pessoas que foram expostas a alguns tipos de pesticidas.
Nos estágios mais avançados é comum os pacientes apresentarem demência. Os chamados "Parkinsonismo", é uma síndrome específica caracterizada por temor, hipocinesia, rigidez e instabilidade postural. A causa condição neurodegenerativa.
PRIMEIROS SINAIS – Os sinais de Parkison aparecem de forma lenta, e se manifestam conforme o quadro clínico.
Sintomas motores primeiros a surgirem olfato reduzido, histórico de constipação intestinal, quadro depressivo, transtornos do comportamento do sono, cãibras dolorosas nos pés, fala mais baixa que o normal (normalmente em sussurros) e pressão arterial baixa.
Sintomas Cognitivos geralmente aparecem já num momento mais avançado da doença dificuldades na memória, na concentração, problemas para elaborar planos e prever consequências e capacidade prejudicada de situar objetos e pessoas no espaço.
Diagnóstico: o diagnóstico da doença é feito com base na história clínica do paciente e no exame neurológico. Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção.
Sintomas: a história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.
A lentidão de movimentos é, talvez, o maior problema para o parkinsoniano, embora esse sintoma não seja notado por outras pessoas. Uma das primeiras coisas percebidas pelos familiares é que o doente demora mais tempo para fazer o que antes fazia com mais desenvoltura como, banhar-se, vestir-se, cozinhar, escrever (ocorre diminuição do tamanho da letra). Outros sintomas podem estar associados ao início da doença: rigidez muscular; redução da quantidade de movimentos, distúrbios da fala, dificuldade para engolir, depressão, dores, tontura e distúrbios do sono, respiratórios, urinários.
Como a doença evolui: a progressão é muito variável e desigual entre os pacientes. Em geral, possui um curso vagaroso, regular e sem rápidas ou dramáticas mudanças.
Tratamento: não existe cura para a doença, porém, ela pode e deve ser tratada, não apenas combatendo os sintomas, como também retardando o seu progresso. A grande barreira para se curar a doença está na própria genética humana, pois, no cérebro, ao contrário do restante do organismo, as células não se renovam. Por isso, nada pode ser feito diante da morte das células produtoras da dopamina na substância negra. A grande arma da medicina para combater o Parkinson são os medicamentos e, em alguns casos, a cirurgia, além da fisioterapia e a terapia ocupacional. Todas elas combatem apenas os sintomas. A fonoaudiologia também é muito importante para os que têm problemas com a fala e com a voz.
Fontes: Associação Brasil Parkinson - Dr. Dráuzio Varella
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